domingo, 21 de dezembro de 2014

Reflexão individual sobre a segurança na internet - Sara Diogo

“Não quero fatura com contribuinte, o governo já sabe muito da minha vida, e assim não deixo registo” é talvez das frases que mais ouço quando trabalho ao fim de semana na caixa de um restaurante. Uma vez que acabou de pagar em multibanco, por vezes não consigo resistir e pergunto “ O senhor acabou de pagar em multibanco, como não vai deixar vestígios?”. Olham para mim como uma miúda que nada sabe sobre a vida dos adultos, sorriem e vão embora. Por vezes gostava de lhes poder responder e dizer-lhes que deviam ser mais inteligentes e que ao pagarem por multibanco deixam registo na mesma. Será que sabem que não estamos seguros e que “O problema é que hoje não existe nenhuma entidade que garanta total fiabilidade na guarda dos segredos.” (Belanciano, 2014:25).
Por vezes queremos preservar a nossa intimidade e nem sabemos quais os passos a seguir. Seja por que motivo for, nós temos direito a ter coisas só nossas, coisas que não queremos que mais ninguém saiba. Será possível acontecer com tanta tecnologia que nos rodeia? Talvez não seja e nem nos damos conta disso. Se andamos na rua, temos câmaras em quase todas as ruas e estradas. Quando utilizamos uma rede social, podem facilmente obter a nossa localização ou analisando as fotos descobrir onde estamos. Onde utilizamos o multibanco, também facilmente nos descobrem. Quando colocamos o nosso contribuinte numa fatura, localizam onde e quando fomos a um determinado local. Quando fazemos uma conta e-mail e colocamos os nossos dados pessoais, esses mesmos são utilizamos posteriormente pela empresa Google. Por isso será que continuamos a ter direito à nossa privacidade?
Contudo o uso do multibanco é muito mais cómodo porque não precisamos de andar com muito dinheiro, evitando ser uma boa vitima para um assaltante. O e-mail é bastante vantajoso para poder-mos fazer diversas coisas à distância de um clique, ou até para algo mais formal como, por exemplo, enviar trabalhos ou contatar com um professor. Basta ter-mos internet e nem precisamos de andar com uma pen, apenas com internet vamos ao e-mail ou à nossa dropbox e temos aquela apresentação importantíssima guardada. Podemos através das redes sociais e dos chats falar com amigos e familiares que estão no outro lado do mundo e podemos colmatar a solidão com alguém que longe nos dá uma palavra de conforto, em tempo real. Cada vez mais estamos rendidos e envolvidos na Era digital, pelo comodismo e pela dinâmica e facilidade de tudo.

Posto isto, devemos utilizar o que nos é mais cómodo ou devemos de preservar a nossa intimidade? Vai continuar a ser um tema ambíguo e que nos dá benefícios mas que também nos trás malefícios, como tantas outras coisas. Por isso devemos seguir algumas regras básicas para nos proteger e conseguir utilizar todas as suas vantagens. Como por exemplo ter boas passwords, ter um bom antivírus e saber se, quando falamos nos chats, estamos realmente a falar com quem pensamos, porque por vezes as pessoas escondem a sua verdadeira identidade.

 
Bibliografia
Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Público, 25

Reflexão individual sobre a segurança na internet - Sara Passuco

            O facto de termos acesso à internet com a maior das facilidades, e em qualquer lugar, faz-nos pensar no quanto isso é fascinante e simultaneamente ameaçador. Se pensarmos um pouco sobre esta situação, pode surgir um maior número de desvantagens, do que vantagens face à sua utilização.
          Se por um lado, conseguimos estar num café e rapidamente aceder ao nosso e-mail, através da password do mesmo, temos de ponderar a possibilidade de existir um hacker, que rapidamente consegue aceder às nossas informações pessoais. Esta é uma simples situação, com a qual muitos de nós não imagina acontecer.
        No jornal o público é possível ler o comentário, de Vítor Belanciano, relativamente aos casos reais, de fotografias pessoais/íntimas de celebridades, que são pirateadas. Esta situação surge com estas pessoas, mas pode igualmente acontecer com qualquer um de nós. Um dos exemplos muito comuns, é estarem várias pessoas a conviver num mesmo espaço, e enquanto tiram fotografias, não terem o respeito por quem nada tem a ver com a situação, tenha de ficar na fotografia. Esta situação já me aconteceu mais que uma vez, e torna-se aborrecido. Se eu não tenho facebook nem instagram, e não partilho fotografias nem informações pessoais, na internet, não são outras pessoas que eu desconheço, que o têm de fazer!
O professor João Torres, na aula de língua portuguesa e tecnologias da informação e comunicação, deu uma aula aberta sobre “segurança na internet”. Nessa aula foi-nos apresentado os objetivos do PIS (projeto internet segura). Estes centram-se em aspetos como: “sensibilizar, formar, informar, e denunciar”. São portanto quatro pontos essenciais, que procuram consciencializar os utilizadores para uma boa utilização da internet. O docente alertou-nos para a situação de pessoas que se fazem passar por outras, e para mensagens que recebemos na caixa de correio, e não sabemos que é o remetente.
Cada vez mais, existem um maior número de pessoas, que vive dependente da internet, e que posteriormente perdem a noção do tempo. Consequentemente deixam de dar valor a muitas coisas, e de aproveitar o tempo com o que é realmente importante. Vivem dependentes de um computador.
As burlas através da internet, é outro perigo que surge cada vez mais, por meio de mensagens de correio, com informações falsas, ou aquelas janelas que começam a piscar, sem que tenhamos acedido a essa página. Fazem promessas de prémios garantidos, e escrevem em letras ilegíveis regulamentos, que muitas pessoas não dão importância.
Com esta aula compreendi que, é importante tem um bom anti vírus; alterar passwords com frequência; ter um cuidado especial com a utilização da webcam; evitar falar em chats, onde muitas pessoas omitem a verdadeira identidade. A internet pode ser muito interessante e útil, desde que tenhamos consciência dos perigos que podem surgir, e que estejamos protegidos para não estarmos sujeitos, a situações desagradáveis.


Referências Bibliográficas
Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Público, 25
Rodrigues, J. V. & Rodrigues, R. (2014). Segurança na Internet. SeguraNet Centro de Competências (pp. 1-115). Setúbal: TIC - ESE/IPS.

 

domingo, 7 de dezembro de 2014

Atividade com o Jclic




A realização deste jogo pretende que de uma forma criativa, sejam explorados conteúdos sobre a língua portuguesa. Tem por isso a intenção de tornar mais lúdica e criativa, a aprendizagem de uma disciplina.
O público alvo é sete/oito anos.
Escolhemos o tema as frutas, uma vez que achámos pertinente consciencializar e motivar as crianças, sobre a importância destes alimentos, que são essenciais para uma vida saudável.
A primeira atividade do jogo, tem como objetivo estimular a memória e a aquisição de conhecimentos relativo ao nome das frutas.
exemplo: procurar nos "cartões" virados ao contrário, a correspondência correta entre dois dos "cartões". Portanto existem diferentes pares de cartões desordenados, aos quais se tem de ligar, de forma a descobrir sempre dois iguais.
A segunda atividade propõe a ligação da imagem da fruta, com o respetivo nome da mesma.
exemplo: as imagens encontram-se do lado esquerdo, e as respetivas frutas do lado direito.
A primeira coluna, que se encontra do lado esquerdo, corresponde às imagens, e a segunda coluna, do lado direito às palavras. Logo se a primeira imagem for de um morango, e a última palavra da coluna oposta, for um morango essa será a correspondência correta.
A terceira atividade é uma sopa de letras, sobre frutas. O objetivo é descobrir as palavras "escondidas".
A quarta atividade é para descobrir o número de sílabas, a que corresponde cada palavra.
Tendo apenas três opções: uma, duas, e três sílabas para corresponder.
exemplo: a palavra cereja divide-se silabicamente, da seguinte forma CE-RE-JA = 3 sílabas
A quinta atividade tem por objetivo fazer a ligação da árvore com a fruta correta.
A sexta atividade pretende que o jogador reúna numa sílaba os primeiros grafemas.
exemplo: melão - abacaxi = MA
Para ter acesso aos nossos jogos, clique aqui: Download do jogo
Referências Bibliográficas das imagens: Download das Referências

Dificuldades sentidas:
Sentimos que este trabalho foi melhor conseguido que o photostory, uma vez que verificámos mais dúvidas e contratempos neste último. Já o jclic foi-se desenvolvendo com maior facilidade, isto é, não nos deparámos com obstáculos inesperados, e dessa forma sentimos que foi menos difícil. Por outro lado, as funcionalidades e a variedade de opções oferecidas pelo jclic, são muito mais que no photostory. Portanto do ponto de vista criativo há mais hipótese do jclic ir ao encontro das nossas ideias, uma vez que abrange um maior número de escolhas. Porém sentimos que os dois programas são úteis, para o nosso futuro enquanto educadoras.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Atividade sobre o Podcast

 
 
Segundo DEAL (2007) citado por (Ramos, 2009), Em termos técnicos, conforme assinala Deal (2007) o podcasting consiste na publicação de ficheiros áudio na Internet, acompanhados por um Feed, que permitem aos utilizadores a subscrição e consequentemente a recepção automática desses mesmos ficheiros. O mesmo autor refere ainda que é precisamente neste detalhe tecnológico que o Audioblogging difere do Podcasting, ou seja, na subscrição Feed. (P.58) Por outro, lado o autor que se segue faz outras referências, relativamente ao Podcast, não menos importantes. Segundo (Azevedo, Ribeiro, & Gomes, 2011) O Podcast é uma ferramenta que permite distribuir, de forma rápida e automática, conteúdos digitais (aúdio, vídeo e documentos) pela internet a partir de uma subscrição. O utilizador, após fazer a subscrição de um Pdcast, irá receber o seu equipamento os episódios produzidos pelo autor, assim que estes estejam disponíveis na rede e que programa agregador (iTunes, Juice, winamp, etc.) reconheça a actualização do sítio do Podcast. (P.19) O autor que se segue desmistifica a origem da palavra Podcast. Segundo CRUZ (2009) citado por (Carvalho, 2009) O termo podcast resulta da junção dos termos ipod (dispositivo de reprodução de áudio/ vídeo da Apple) e broadcast (método de transmissão ou distribuição de dados), onde um ficheiro áudio é denominado de epidose (episódio). Enquanto o termo podcast identifica o produto, o termo podcasting caracteriza a emissão através da Internet. (P.66)
 
Atividades Educativas com o Podcast:
Utilização do podcast, na rádio TSF, que pretende aliciar as crianças para a oralidade e audição de histórias.
O Livro do dia - Edição de 18 Novembro 2014 - "História da Criança em Portugal", de Maria João Martins, onde pode sem consultado in
Utilização do podcast, no canal RTP1 - RTP play "minuto verde". Promove a sensibilização para práticas saudáveis do ambiente, e como poupar. Pode ser visto in

Bibliografia
Azevedo, C., Ribeiro, P., & Gomes, S. (2011). M-learning o contributo dos Podcasts na aprendizagem do inglês.
Azevedo, C., Ribeiro, P., & Gomes, S. (2011). M-learning: o contributo dos Podcasts na aprendizagem do Inglês. Escola Superior de Educação Paula Frassinetti.
Ramos, P. R. (2009). Podcasts e uso de dispositivos móveis no contexto do ensino de música no 2º ciclo. Universidade de Aveiro.
Sónia, C. (2009). O Podcast no ensino básico. Universidade do Minho.



quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Programa online wordle

 

Como obtivemos esta apresentação?
Escolhemos do nosso blogue, um texto já publicado e copiámo-lo para o programa online wordle.
Selecionámos o fundo que pretendíamos utilizar, através de uma seleção automática do programa, surgiu esta apresentação, onde podemos observar palavras/ideias essenciais do texto.
 Escolhemos um texto do blogue colocámo-lo no wordle, e obtivemos um conjunto de palavras importantes, e com maior evidência.
Duas possíveis atividades com o wordle:
1ª atividade - Em sala de aula podemos utilizar um texto já utilizado, noutra atividade e fazer o que fizemos com esta apresentação.
2ª atividade - No contexto de sala de aula, podíamos ler uma história às crianças, e depois disso fazer um momento de reflexão. Após esse momento, pedíamos a colaboração dos meninos para recolhermos palavras ou ideias importantes. Utilizávamos o programa online wordle, e conseguíamos uma apresentação como a que publicámos em cima.

domingo, 19 de outubro de 2014

Reflexão individual sobre as Tic na escola - Sara Passuco

             As tic denominam-se de tecnologias de informação e comunicação. Presentes no quotidiano de milhões de pessoas, na casa no emprego, na rua nos centros comerciais, nos carros, estamos totalmente dominados pela “epidemia” das tecnologias. Recebemo-las num flash, e são umas atrás das outras, sempre a atualizar e a crescer a uma grande velocidade.  

Se há dez anos atrás usava o telemóvel para mensagens e chamadas, hoje utilizo para aceder ao meu e mail, e ao da turma, à meteorologia, às notícias diárias, ao moodle ou ao portal.
Portanto isto é todo um processo de evolução que nos acompanha, e que vai crescendo. As tic fornecem-nos acima de tudo vários recursos, que nós próprios podemos escolher e explorar, através de várias ferramentas.
Se à cinquenta anos atrás, os livros e as bibliotecas eram os locais mais requisitados para se fazer pesquisas, como auxílio para trabalhos escolares. Hoje num simples “clic” conseguimos encontrar a opinião de milhares de pessoas. Porém é importante procurar fontes credíveis, avaliadas por profissionais, e que as tornam seguras para os seus utilizadores.
Relativamente às tic que podem ser utilizadas no decurso do ensino-aprendizagem do português, são por exemplo: jogos didáticos que estimulem a aprendizagem da língua portuguesa, como o desenvolvimento da linguagem escrita e oral. E isso é conseguido através de determinados sons, e a sua respetiva ligação, com a palavra. Também pode desenvolver a memória visual, a consciência fonética, o código da escrita entre outros. Este tipo de jogos podem estimular a aprendizagem de uma forma mais criativa, e pode ser vista como uma alternativa de aprendizagem.
Os dicionários bem como as gramáticas, textos informativos, os blogues, existem online, e possibilitam-nos encontrar com uma maior facilidade e rapidez, aquilo que pretendemos encontrar, ou tirar dúvidas. A utilização do Microsoft Office, o Word o Power point, permitem que com facilidade se crie um texto, ou uma apresentação, com muita rapidez, e onde se pode integrar a língua portuguesa. Muitos livros também já existem em formato digital.
De acordo com Paz (2008) ainda existe muita resistência, dos docentes, em relação à utilização das TIC no processo de ensino-aprendizagem. Somente os professores mais jovens de profissão, isto é, que são docentes à relativamente pouco tempo, vêm a utilização das TIC como um benefício no processo de ensino-aprendizagem. Concluindo que os professores ao trabalharem com os seus alunos, conseguem obter um resultado positivo, isto é, o conhecimento é mútuo.
Quanto à questão do porquê e para quê… A utilização das tic, em conjunto com a língua portuguesa, promove a aquisição de conhecimentos de dois contextos diferentes, que se podem inter relacionar.
Inicialmente pode ser importante o apoio do professor ou educador, mas é igualmente necessário dar liberdade, para que aos poucos se vá moldando a própria autonomia da criança/jovem no manuseamento das tic. Mas também para difundir e aperfeiçoar opções de conexão, assim como usar a tecnologia para melhorar a comunicação, e ainda habilitar os educadores ou professores através das tecnologias.
As tic podem ser dadas a conhecer e exploradas logo desde o pré-escolar, e é nessa faixa etária em que se começam a dar umas noções de como escrever o nome, a data, e outras pequenas explorações, onde nada é avaliado como no 1º ciclo.
Quanto aos conteúdos tal como já referi, mas não aprofundei, penso que não deve ser nada de muito exigente, pode ser algo do género uma imagem com a palavra a que corresponde, por exemplo mão, e por baixo essas mesmas letras desordenadas. Essa atividade irá provocar na criança a capacidade de observar as semelhanças entre as letras, e ordená-las formando assim a palavra. Ao fazê-lo não só está a explorar a escrita, como também a utilizar as tecnologias, através do manuseamento do rato, que leva a letra ao sítio correto.
Temos ainda as vogais ou as consoantes, que também pode ser exploradas pelo pré-escolar, se tivermos o alfabeto ordenado ou não, e várias letras. O proposto será por exemplo, arrastar a letra do abecedário para a letra correspondente, que pode ou não ser vogal ou consoante.
Pode ganhar-se muito com a utilização das tic, porque pode proporcionar-se desde o pré-escolar até à universidade, uma grande diversidade de alternativas às aulas a que estamos acostumados a ter.
Assim as tic são sem dúvida importantes para toda a sociedade, porém à que ter em conta que a nível mundial não somos todos dependentes das mesmas coisas, e enquanto uns têm facilidade de acesso, outros podem nunca saber o que é tecnologia. Numa sala de aula podemos ter muitos contrastes, a nível social económico e cultural. Acima de tudo é necessário não impor barreiras, ultrapassar obstáculos, aproveitar as tic e desenvolvê-las.
Não menos importante alertar desde cedo para os perigos e inseguranças, mas também para tudo aquilo de bom que as tecnologias nos podem trazer.
 
 
 
Referência Bibliográfica 
Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias.


Reflexão individual sobre as Tic na escola - Sara Diogo

 
            Segundo Botelho (2005) “ (…) todos os avanços e desenvolvimentos científicos e tecnológicos constituem mudanças significativas na sociedade, trazendo consigo aspectos positivos e negativos (…) ”. Cada vez mais isto é uma realidade mais presente no ensino.
As Tecnologias da Informação e Comunicação são todos os aparelhos informáticos que nos permitem informar e ou comunicar. São os aparelhos informáticos que se podem usufruir na sala de aula para as mais diversas atividades. São também, os recursos mais práticos para, por exemplo, as crianças estabelecerem correspondência, com crianças de escolas de outros países.
As T.I.C. podem ser utilizadas no ensino-aprendizagem em todas as disciplinas e em quase todos os conteúdos, dependendo de como é feita a ponte entre a teoria e as T.I.C. Existem algumas que podem ser utilizadas no ensino-aprendizagem do português como por exemplo os computadores, a internet, as plataformas on-line como a plataforma Moodle, os dicionários e gramaticas on-line, os jogos on-line, os CD´s interactivos quem vêm com os livros, a televisão, os filmes, os quadros interactivos, os retroprojectores, etc.
Em relação a porquê e para quê, segundo Fidalgo (2009) “ (…) as T.I.C. proporcionam uma maior variedade de estratégias de leccionação e envolvem os discentes num processo que já não se quer de aprendizagem passiva mas antes construtiva. O aluno é assim encarado com co-produtor do processo de ensino numa interacção que se centra sobretudo na construção individual do conhecimento.” e “promoveram uma dinamização sem precedentes das aulas (…), “ onde “permitiram um envolvimento bastante positivo de todos os intervenientes num processo de ensino e aprendizagem que como sabemos foi bastante alterado pelo Tratado de Bolonha.” Com estes novos recursos, alunos de países diferentes podem partilhar conhecimentos ou dúvidas que são muitas vezes transversais a todos os alunos. Até os professores podem mostrar o trabalho desenvolvido e trocar ideias com outros professores de outros países ou de outras escolas da mesma cidade, e desta forma enriquecer as suas aulas.
Segundo PAZ (2008) “A utilização das T.I.C. começa cedo e começa na escola. E mobiliza as famílias, nalguns casos desempenhando os filhos o papel de professor para os pais, e aproximando pais e professores na tarefa necessariamente conjunta da educação.” Desta forma, pais e professores formam uma só equipa com o intuito de ser uma aprendizagem contínua, e que não passa apenas pelo espaço da escola. Podendo com o conforto da sua casa, consolidar conhecimentos que foram transmitidos em sala de aula.
Com as T.I.C. podemos abordar todos os conteúdos de qualquer uma das disciplinas. Existem diversos materiais já preparados ou podemos nós próprios criar materiais em conformidade com os conteúdos que queremos abordar. Podemos construir diversas possibilidades, como simples Power Points onde os diapositivos têm a matéria e assim os alunos não têm de copiar exaustivamente tudo o que lhes é fornecido em aula, e podem apenas tirar alguns apontamentos no decorrer da explicação do professor. Ou podemos construir jogos onde os alunos podem verificar o que já sabem e quais as matérias que ainda têm de estudar. Por exemplo se queremos utilizar as T.I.C. numa aula de língua portuguesa, propomos a produção escrita num processador de texto, mas que este seja o Word. Temos como objectivos base desenvolver competências a nível da língua portuguesa. Apenas com este objectivo, podem-se trabalhar os mais diversos conteúdos, como por exemplo podem ser trabalhado os parágrafos, e a respetiva indentação, o saber utilizar as teclas não-alfabéticos do teclado, como os sinais de pontuação, que estão vários numa só tecla, os comandos que são ativados pelo rato, etc.
Uma das vantagens das T.I.C. é que as tarefas que se podem propor são das mais variadas. Como já referi, podemos propor que o aluno jogue a um jogo construído por nós, podemos pedir que o próprio aluno construa um jogo, podemos sugerir que os alunos escrevam um resumo de toda a matéria, entre as mais variadíssimas possibilidades.
Segundo Paz (2008) “ (…), há que ressalvar que nem todas novas práticas de (auto-) aprendizagem a partir das novas tecnologias são, só por si, boas. Há "velhas" competências que fazem muita falta e que a facilidade de acesso à informação (Internet) não substitui, como a capacidade de interpretar, e reflectir sobre, a informação.” Com o excesso de informação, cria-se a tendência de copiar e captar o que nos transmitem sem reflectir sobre o assunto perdendo a capacidade de interpretação e de pensar sobre o assunto.
Em suma, por todas as razões já referidas, o professor ou educador tem de acompanhar esta mudança cada vez maior, mas nunca esquecendo que “As novas tecnologias não são a pedra filosofal para o sucesso educativo” Paz (2008).


Referências Bibliográficas

 Botelho, F. (2005). Globalização e cidadania: reflexões soltas
Dias de Figueiredo, A. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem
Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação

 Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias

Comentário sobre a reflexão do jogo das colegas Márcia Rocha e Sara Reis


    A escolha do jogo das colegas, foi uma boa opção uma vez que permite fazer diversas atividades, sobre língua portuguesa, ciências ou matemática. O facto de ter estas três temáticas diferentes, torna-se uma mais valia para a criança, que pode desenvolver diferentes tipos de conhecimentos. Mas existem mais, como o facto de acumular pontos, e ao contrário daquilo que acontece em muitos jogos, o da Zonix não retira pontuação se o jogador não acertar.
  Os aspetos negativos não parecem muito relevantes, como por exemplo não deixar navegar em liberdade, esta atitude de quem criou o jogo, pode ser como uma defesa para os menores. Já o aspeto das imagens não serem realistas, parece nos algo que podia de facto, ser melhorado. Outro dos pontos que nos chamou a atenção é não haver dificuldades de exploração no jogo, algo que também sucedeu no nosso.   
É um jogo ponderado, com coerência, com possibilidade das crianças aprenderem com base naquilo que lhes é fornecido no jogo. Isso pode ser positivo para as crianças que tenham mais dificuldades, ou que se sintam mais seguras com informações auxiliares. Por outro lado pode tornar-se “fácil” demais, para crianças mais “velhas”.  
Este comentário também está publicado no blogue das colegas.

domingo, 12 de outubro de 2014

Reflexão sobre o jogo

Depois de nos ter sido solicitada a escolha de um jogo educativo, experimentámos vários e escolhemos um à cerca do qual fizemos uma reflexão com o apoio dos textos dados pela docente. Essa reflexão como outros trabalhos realizados podem ser vistos aqui no nosso blogue.
 Reflexão sobre o jogo

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O jogo educativo online

Escolha do jogo: A biblioteca do gigante, jogo "letras e sons"
 este jogo encontra-se disponível em
Como aceder ao jogo: clica-se na hiperligação acima, e procuramos jogos, carregamos no boneco cor de rosa que diz "experimenta", e escolhemos o jogo. Voltamos a carregar no boneco que diz "experimenta", e estamos aptos a começar a jogar, após ouvir as instruções que o boneco dá à criança.
Aprendizagens esperadas: A existência de jogos que proporcionem aprendizagens educativas às crianças, contribuem de uma forma positiva para o seu desenvolvimento, e aquisição de conhecimentos em vários níveis. O facto de existirem vários jogos na internet, permite que para as crianças se torne mais interessante e estimulante, adquirir aprendizagens através de um meio, pelo qual cada vez são mais dependentes, a internet. A parte positiva é que o facto de ser tudo muito mais rápido através da internet, os jogos permitem que a criança tenha acesso há correção do jogo a que se propõe, se for de caráter educativo como é o caso da nossa escolha.
O jogo letras e sons permite que a criança desenvolva a escrita, a oralidade, e da noção da palavra. A existência de imagens facilita a aprendizagem da criança, que ao visualizar por exemplo um rato, pensa no animal, nas letras que o constituem, e pode com maior facilidade identificar a primeira letra da palavra, a que corresponde. Consequentemente pode fazer que esta também pense em mais palavras com o mesmo som, ou nas restantes letras que constituem a palavra a que corresponde a imagem. A descoberta das palavras é a essência da aprendizagem do nosso jogo.
Público alvo: cinco e seis anos.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Blogue

O que é um blogue?
O texto a blogosfera escolar portuguesa: contributos para o conhecimento do estado da arte escrito por Maria João Gomes e Ana Rita, do nosso ponto de vista revela uma contribuição positiva, para o esclarecimento da designação de blogue, e da sua importância. As autoras citaram a seguinte afirmação de Rosa Oliveira " (...) nos meios escolar e académico os blogues têm adquirido grande importância e salienta que, o seu uso tem sido difundido cada vez mais como objecto de aprendizagem, encarnando, com grande entusiasmo, ser um vetor de um modelo de ensino-aprendizagem no qual a construção coletiva de significados representa um novo fazer educativo". Mas para Coutinho (2006), “pode ser descrito como um website extremamente flexibilizado com mensagens organizadas em ordem cronológica reversa” e com “recurso pedagógico” ou “estratégia educativa” para Sousa (2009)
Quais as utilizações educativas que se fazem num blogue?
Segundo Maria João Gomes (2007), as utilizações educativas que se fazem a partir de um blogue, podem servir de “recurso e estratégia pedagógica”, contribuindo “ (…) na criação de condições de acesso a informação actual disponibilizada pelo professor ou por sujeitos e/ou entidades que o professor reconhece como credível (…)”. Citando Coutinho (2006), “Enquanto recurso pedagógico considera a autora que os blogues podem ser utilizados: a) como um espaço de acesso a informação especializada” já para Sousa (2009) são várias as utilizações educativas “uma vez que os alunos podem controlar o seu processo de aprendizagem, encarando-o como um processo de descoberta e interpretação, o que lhes permite melhorar, alargar e reestruturar o modo como pensam acerca dos conteúdos abordados em contexto sala de aula.”
                                                     
Referências Bibliográficas
Coutinho, C. P. (Outubro de 2006). Utilização de blogues na formação inicial de professores : um estudo exploratório. Obtido de RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal in
 Sousa, A. J., & Silva, B. D. (2009). Percepções dos alunos e dos professores face à integração de blogues em contexto sala de aula. Obtido de RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal in
Gomes, M. J., & Lopes, A. M. (2007). Blogues escolares: quando, como e porquê? Obtido de RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal in