domingo, 11 de janeiro de 2015

Photostory - o atraso do pai natal

O programa com o qual trabalhámos, para realizarmos esta atividade, foi o photostory.  Esta foi interessante  não só pela sua forma de utilização,  mas também por ser algo dinâmico para desenvolver em sala, (em diferentes contextos escolares). A realização desta atividade teve como objetivo, o desenvolvimento de um conto, através de um começo que nos foi facultado pelos docentes. Pretende-se alargar as competências da escrita e da oralidade.  E ainda a criatividade/originalidade, portanto criar algo nosso. A ilustração da nossa estória, foi algo que achámos importante, e ao mesmo tempo desafiante, tendo em conta a licenciatura que estamos a frequentar.


Guião




O Atraso do Pai Natal
          Todos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma desgraça: o Pai Natal atrasou-se e as crianças da aldeia ficaram preocupadas, pois ainda não receberam os presentes.
- Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus amigos.
- Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal não foi à nossa casa!
- Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra.
- Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – Falou entusiasmada uma criança.
- Boa ideia! – Disseram todos - Vamos à casa dele!
Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal e quando lá chegaram bateram à porta:

Estória
 - Pai natal estás aí? Abre a porta precisamos de falar contigo, estás muito atrasado! – Disse o Miguel.
Já era dia vinte e três de dezembro e os meninos estavam muito preocupados. Parece que o tempo na Lapónia ficou parado, e o pai natal foi hipnotizado pelos gnomos da aldeia das maldições.
 - O que fazemos agora? – Disseram os meninos.
 - Temos de arranjar um plano para salvarmos o natal! – disseram todos. Os meninos traçaram um plano para solucionar o problema, com a ajuda de um mapa, que estava escondido debaixo do tapete. Primeiro, arranjaram uma forma de chegar até à aldeia. Pegaram nas bicicletas que o pai natal tinha na sua garagem e puseram-se a caminho. Quando chegaram viram muitas casinhas pequeninas com fogueiras e caldeirões, à porta das suas casas.
 - Quem vai ali dentro? – Disse a Maria muito assustada.
 - Eu vou! – Disse o Miguel muito convicto.
 O Miguel disfarçado de gnomo, com os disfarces que Sofia levava na mala, entrou na casa do líder da aldeia e sem que ninguém se apercebesse roubou a “poção contrária”. Esta poção tinha escrito no rótulo “todas as maldades ficam sem efeito”.
 Quando Miguel chegou ao pé das outras crianças, os seus olhos brilhavam de felicidade. O problema agora era abrir a porta da casa do pai natal. À chegada, a Joana disse: - Tive uma ideia! Fazemos uma torre às cavalitas uns dos outros e o que conseguir chegar lá acima salta para dentro da chaminé.
 - Boa! Boa! – Disseram todos.
 O Miguel pegou na poção e depois de feita a escada humana desceu por uma escada que existia no interior da chaminé. Assim que chegou viu o pai natal de olhar fixo. As crianças do lado de fora gritavam ansiosas – Abre a porta, queremos ajudar-te! Miguel abriu o frasco, despejou a poção e, em segundos, conseguiu acabar com toda a maldição. O tempo já era pouco e o pai natal estava admirado com toda aquela confusão. Os meninos apressaram-se a contar-lhe tudo o que se tinha passado e rapidamente prosseguiram para a fábrica do pai natal. Com a magia da aldeia do bem, voltaram dois dias para trás e todos os meninos ajudaram a salvar este dia tão especial.

Vídeo do photostory
Clica aqui para visualizar


 Dificuldades sentidas:
A realização desta atividade tinha como objetivo, a criação de um filme de autoria das discentes. Portanto, logo aí sentimos que ia ser algo interessante, uma vez que não dependíamos de nenhum interveniente, para dar continuidade à história já fornecida pelos docentes. De modo que, dessa parte correu tudo bem. Quando decidimos gravar voz, pensámos em crianças com cerca de cinco anos. Depois de realizar, compreendemos que não era possível, uma vez que crianças ainda não sabiam ler e que não repetiam na integra o que lhe pedimos. Se por um lado é complicado ter uma criança concentrada em repetir ou decorar partes de uma história, por outro sentimos que seria mais interessante apostar nessa criatividade (em ter vozes de crianças no nosso vídeo), mas não era possivel pois as crianças, sendo um menino e uma menina, tinham tons de voz diferentes e por vezes não se ouvia a menina. O que sucedeu a esta situação, foi a gravação das nossas vozes, e de colegas nossas, que aceitaram colaborar connosco. Posto isto carregámos a gravação, para o photostory, e verificámos que não era possível fazê-lo, uma vez que só havia sete imagens a ser abrangidas pela gravação. Mesmo depois de alterado o tempo, para cada imagem, a gravação das vozes apenas abrangia sete imagens e não ouviamos a gravação até ao fim.                                                
Por fim,  gravámos a locução para cada imagem, uma de nós tratou da montagem do photostory, e gravação. Esgotadas quase todas as nossas ideias, gravamos para cada uma das imagens o que tinhamos destinado a cada uma e realizamos a gravação. As vozes são de um elemento do grupo, e a voz do menino é de um familiar de um dos elementos do par, com 13 anos. 

1 comentário:

  1. Caras alunas,
    gostei do vosso produto final mas considero que algumas das animações não ajudam à leitura das imagens e que deviam ter embutido a versão executável do filme na mensagem do blogue.
    Cumprimentos
    MRR

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